Seria fácil demais ver um impulso autobiográfico na frase de abertura do primeiro conto deste livro, isto é, levando-se em conta que seu autor é mais conhecido como Zé José: “Era chamado de Zé Maluco, embora não se considerasse como tal, porque todo mundo achava que ele era maluco”.
Fácil demais, sem dúvida – mas seria falso?

Não, o Zé não é maluco. Suas histórias de ficção científica futuro-passadista pós-proto-cyberpunk com picos paródico-desoladores de apocalipse na veia é que são as coisas mais doidas – e divertidas – que você encontrará por aí, entre uma capa e uma contracapa, atendendo pelo nome de livro.
 
Leia antes que o mundo acabe. Ou depois, sei lá. Mas leia.
Sérgio Rodrigues
 
 
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